A lua apareceu cheia, amarela e com halo laranja, na constelação de Touro, por trás dos prédios da Aclimação.
O céu ainda estava colorido de índigo e púrpura do final do tarde.
Eu, no 15o andar do prédio do SESC/Paulista, adorei a brisa que sobrava, enquanto olhava os números gigantes do luminoso do Itaú informar a temperatura de 30 graus C.
Ambiente perfeito pros inúmeros cupins que estavam ali no ataque.
O som do dia?
O da banda instrumental belga DAAU - Die Anarchistische abendunterrhaltung, que se apresentou no auditório do prédio, dentro da Mostra SESC de Artes 08.
Os instrumentos, todos acústicos (clarinete, acordeon, violoncelo, baixo acústico e bateria), eram tocados de um jeito exótico e moderno. [Ah! se as gaitas de Porto Alegre ganhassem um upgrade desses!]
A performance foi emocionada e freak. A marcação, entre eles, era feita com os olhos.
Acho interessante falar do estilo cool dos músicos, pois o modo de vestir (um tanto berlinense...) criava um (o primeiro) estranhamento e contraste com os instrumentos clássicos. As peças de alfaiataria eram misturadas a tee azul de decote amplo ou pulover marrom de gola V sem nada por baixo. O clarinetista era o mais 70', usava jeans escuro e camisa seca ornada com um dragão. Os cabelos eram cortados à la rocker anos 70 e 90, e o violoncelista era um 'clássico'(?!) headbanger sacodia a cabeça tanto quanto as cordas do seu instrumento!
As músicas eram inspiradas no sistema de funcionamento do GPS, em comida de animais, no movimento do olho do coelho, no trópico de Câncer, entre outras coisas.
Durante a apresentação pensei na Flauta Mágica de Mozart, em encantadores de serpentes, na banda do Nick Cave, no Beck, no Jeff Back e no David Gilmour. O baterista era quase um replicante do Tuba da Banda Faichecleres: batia, fazia pose, levantava a baqueta pro alto e paralizava, acompanhava as mudanças da música com a boca aberta e muitas outras caretas.
Tudo muito bacana como o nome do último disco 'Domestic Wildlife'!
Foto encontrada em http://www.treesmusic.com/festival/2006mmf/plus.htm
O céu ainda estava colorido de índigo e púrpura do final do tarde.
Eu, no 15o andar do prédio do SESC/Paulista, adorei a brisa que sobrava, enquanto olhava os números gigantes do luminoso do Itaú informar a temperatura de 30 graus C.
Ambiente perfeito pros inúmeros cupins que estavam ali no ataque.
O som do dia?
O da banda instrumental belga DAAU - Die Anarchistische abendunterrhaltung, que se apresentou no auditório do prédio, dentro da Mostra SESC de Artes 08.
Os instrumentos, todos acústicos (clarinete, acordeon, violoncelo, baixo acústico e bateria), eram tocados de um jeito exótico e moderno. [Ah! se as gaitas de Porto Alegre ganhassem um upgrade desses!]
A performance foi emocionada e freak. A marcação, entre eles, era feita com os olhos.
Acho interessante falar do estilo cool dos músicos, pois o modo de vestir (um tanto berlinense...) criava um (o primeiro) estranhamento e contraste com os instrumentos clássicos. As peças de alfaiataria eram misturadas a tee azul de decote amplo ou pulover marrom de gola V sem nada por baixo. O clarinetista era o mais 70', usava jeans escuro e camisa seca ornada com um dragão. Os cabelos eram cortados à la rocker anos 70 e 90, e o violoncelista era um 'clássico'(?!) headbanger sacodia a cabeça tanto quanto as cordas do seu instrumento!
As músicas eram inspiradas no sistema de funcionamento do GPS, em comida de animais, no movimento do olho do coelho, no trópico de Câncer, entre outras coisas.
Durante a apresentação pensei na Flauta Mágica de Mozart, em encantadores de serpentes, na banda do Nick Cave, no Beck, no Jeff Back e no David Gilmour. O baterista era quase um replicante do Tuba da Banda Faichecleres: batia, fazia pose, levantava a baqueta pro alto e paralizava, acompanhava as mudanças da música com a boca aberta e muitas outras caretas.
Tudo muito bacana como o nome do último disco 'Domestic Wildlife'!
Foto encontrada em http://www.treesmusic.com/festival/2006mmf/plus.htm