Seis da manhã... o dia começa índigo, atrás de mim.
na tevê termina o filme "Em Nome da Rosa".
quando li o livro do Humberto Eco, que deu origem ao filme, lembro que fiquei obcecada (obscurecida), não queria parar de ler... fazia tudo rápido e no piloto automático, pra poder viver a narrativa sedutora... e não era um livro fácil: muito grosso, com trechos em latim e temática histórica...
as palavras descreviam cenários sombrios, corpos misteriosos com seus capuzes, capas, que mixavam monges e cavalos: pra proteger da névoa e/ou esconder a vaidade... as mortes sinistras... tudo pra inibir o acesso ao conhecimento, à cultura...
tanta intolerância e contradição, se o homem criou a cultura, justamente, pra ampliar a vida!
e por falar em monges e morte, ontem começaram a por abaixo a árvore 'Tim Burton'- batizada assim por lembrar seus desenhos - formas sinuosas, galhos longos e cor cinzenta, que ficava no pátio dos irmãos franciscanos...
tá certo que ela já estava morta (e eu não tinha me dado conta disso, até o Bakos ou o Trampo, passarem por aqui e comentarem).
é que sempre me inspirei nesse tipo de imagem pra fazer desenhos, considerados..... humn, digamos, intimistas, surrealistas...
agora é o pátio que vai ficar seco sem a árvore seca.
na tevê termina o filme "Em Nome da Rosa".
quando li o livro do Humberto Eco, que deu origem ao filme, lembro que fiquei obcecada (obscurecida), não queria parar de ler... fazia tudo rápido e no piloto automático, pra poder viver a narrativa sedutora... e não era um livro fácil: muito grosso, com trechos em latim e temática histórica...
as palavras descreviam cenários sombrios, corpos misteriosos com seus capuzes, capas, que mixavam monges e cavalos: pra proteger da névoa e/ou esconder a vaidade... as mortes sinistras... tudo pra inibir o acesso ao conhecimento, à cultura...
tanta intolerância e contradição, se o homem criou a cultura, justamente, pra ampliar a vida!
e por falar em monges e morte, ontem começaram a por abaixo a árvore 'Tim Burton'- batizada assim por lembrar seus desenhos - formas sinuosas, galhos longos e cor cinzenta, que ficava no pátio dos irmãos franciscanos...
tá certo que ela já estava morta (e eu não tinha me dado conta disso, até o Bakos ou o Trampo, passarem por aqui e comentarem).
é que sempre me inspirei nesse tipo de imagem pra fazer desenhos, considerados..... humn, digamos, intimistas, surrealistas...
agora é o pátio que vai ficar seco sem a árvore seca.