E vai rolar a festa! ahn, já rolou...

Tá fazendo uma semana, mas parece que passou um ano! Do dia 12 de setembro até hoje, muita coisa aconteceu:
Fiquei três dias sem sair de casa (o corpo exigiu) e na sequência, passei 24 horas na rua (pra compensar ou descompensar?!).
Cruzei a Paulista com a Augusta várias vezes - lugar onde meus Allstars mais gastam as solas!
e varri as bancas de revista da região em busca da revista Outra Coisa com cd da Vanguart e não achei.
Mas consegui o cd 'Chris Brown' do Chris Brown e comprei pra Lola, que fez aniversário com festa encantada, produzida pela mãe Rochele Costi, em casa - lugar que chamei de Rocheland e a Lúcia K., muito bem, adaptou pro português - Rochelândia.

Será que fiz bem? (digo, em iniciá-la no rap) já que a Lolowsky fez só 7 aninhos...
Impossível de ser fotografada na festa, estava em todos e em lugar nenhum! Convite da festa. Foto Rochele Costi.
é que as crianças crescem mais rápido, hoje em dia... o próprio gatinho Chris B. (super bailarino e cantor de R&B) lançou este álbum quando fez 16 anos (2005).
Fofo, né? Já ouviu a versão Cinderella pro hit Umbrella da Rihanna? "baby girl you can be my cinderella (ella ella eh eh eh)"
De qualquer maneira, o presente foi com selinho pra troca, vai que que a Lola prefere ouvir a Céu...!

Crianças em festa 1

Crianças em festa 2

Crianças em festa 3

Também fui à exhibition no CCSP, pra ver a retrospectiva dos trabalhos do 'mestre-guru' Guto Lacaz
Guto sem cabeça e no 'staile' Magritte (2006)

e, apareci de novo no Maria Antônia, pra ver a outra 'Festa' da Rochele Costi - a instalação fotográfica, que abriu na quinta passada, um andar acima das 'Correções' da Lúcia Koch (que agora disponibilizou no espaço dois vídeos: um com imagens animadas da abertura e outro, com mini performance-demonstração dela preparando o drink-Filtro).

Cito os dois trabalhos, porque são incríveis! E conversam... mesmo que no contraponto. A luz abundante e corrigida num, é parcimônica e pontual no outro. O espaço, tratado de forma aberta e explícita num, é fechado e tem aura de mistério, no outro.

A instalação da Rochele apresenta as fotos feitas no prédio do começo do século passado - Edifício Sampaio Moreira, que está semi-ocupado e abriga, no térreo, a Casa Godinho.
O endereço é a incrível Rua Líbero Badaró, que eu já falei noutro post.
Lá, a artista compôs os ambientes com elementos típicos de festa: balões, champanhe, presentes, jogos, plaquinhas e criou situações estranhas. Fotografou tudo e projetou as imagens em diversas direções e proporções arquitetônicas, na sala do Maria Antônia.

No hall daquele andar, o visitante passa por uma janela de luz lavanda, modificada pela Lúcia Koch, cruza dois lances de cortinas escuras pra encontrar um espaço amplo e escuro, revelado apenas pelas imagens projetadas em tempos diferenciados (às vezes simultâneos) e pela trilha de Leonard Cohen.
Imagens e música entram em loop e deixam a sala com um jeitão freak.

Na saída, um segurança perguntou sobre o significado daquele trabalho. Disse que achou o lugar sinistro e que remetia a um ritual de umbanda!
Eu, achei o ambiente 'superDavidLynch", mas imaginei (e é aí onde se comete as maiores injustiças... porque perdi a oportunidade de saber se ele conhecia ou não o cineasta!) que ele não ia me entender e concordei com o lado sinistro da obra e com a idéia das fotos como 'oferendas'.
Saravá, meu pai!