PELO MUNDO + HUMANO

Das projeções do Reino e dos Súditos: O Egito (através das minhas tattoos) me aproxima das pessoas. E nessas, fiquei amiga do segurança do Compre Bem - supermercado na Barão de Limeira. O que eu posso dizer do segurança? Que é uma versão Standard do Mano Brown e que sabe o B. ABá da cultura egípcia.
Outro dia, quando passei pelo corredor de salgadinhos, ele saiu do anonimato e sorridente, afirmou e perguntou ao mesmo tempo:
- Ei, vc é a Cleópatra! Ou Helena de Tróia?
Sorri.
- Sou mais a Cleópatra. [mal sabe ele que eu nunca gostei da Cleópatra]
- Mulheres que destruíram civilizações! ...
- Ah, eu não quero destruir nenhuma civilização, só incomodar um pouco!
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Garoto Argentino e Moça com Brinco de Pedra Olho de Tigre: A gente sabe quando uma pessoa poderia ter aparecido noutro momento...

Falei que fazia o mesmo que ele, há um tempo atrás, mas não com tanto detalhamento. Ele se ofereceu para me ensinar... eu disse que não fazia mais isso, agora eu pensava sobre moda e estilo... Ele achou legal e emendou que um dia, talvez, também chegue lá. [Lá aonde!?]
Expliquei que não queria dizer que uma coisa era melhor que a outra. Ele entendeu e riu.

Argh... Tudo nele era bom: tamanho, beleza, leveza, sotaque, boné de tricô colorido e sorriso.
Tem mais coisa, mas se contar estraga.
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Ela voltou ou, agora é ELE?

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MACHINE GUN : Ai que inveja do eletro-freak-minimalista do Portishead!

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Entre espaços: Eu voltava da Galeria Vermelho, pela micro-calçada da Av. Paulista entre Consolação e Angélica, naquele trecho onde as avenidas, viadutos e túneis se sobrepõem.
Ao olhar pra baixo, vi um homem jovem e ruivo, sentado num triângulo mínimo de parede e calçada, entre duas pistas - um espaço residual urbano, como diria o prof. Bassani, cercado por algumas placas plásticas. Ele olhou pra cima.
Nos vimos e sorrimos.
Ele abanou.
, eu o imitei...

[Não tem como não me sentir a Rainha do Underground!]