Coisas pra fazer...

Porto Alegre continua com mais céu do que os outros lugares. E, à noite, o frio ainda dói no osso!
Perambulo com facilidade pelas ruas e avenidas, já que o tempo [se pensado em horas] parece valer mais por aqui. Até mesmo os engarrafamentos que acontecem em avenidas que levam às universidades ou nas vias que saem do centro são mínimos, fluem, por mais que os habitantes da cidade achem isso um absurdo.
Hoje fui ao Santander Cultural ver a exposição de graffiti e street art Transfer.
Almocei por lá. O sistema era bufê, mas com tratamento chique. Pra ter uma idéia, os frequentadores eram, basicamente, homens e mulheres de negócios. O preço de R$19 é alto para Porto Alegre, mas em São Paulo, eu almoço pelo mesmo preço, sentada na praça de alimentação do Shopping Center 3.
Depois fui assistir as apresentações do Seminário Ações Públicas: Arte e Contexto do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS, na sala oeste do Centro Cultural.
Sobre a Transfer, gostei das imponentes ramps no saguão do prédio do começo do século passado, sonorizadas por ruídos das manobras de skate.
Fiquei feliz com o resultado do trabalho do Trampo. E é sempre bom ver os bordados pop da Silvana Mello, a iconografia urbana e mística de Sesper e os malditos desenhos de Fábio Zimbres. Infelizmente, não se podia manusear os zines expostos. Os desenhos raspados em tetrapak também me impressionaram.

No final da tarde, circulando pela esquina democrática, onde a arquitetura modernista é cinematográfica [aliás, quase todos os comeciais de tevê são gravados nessa área] e os políticos embandeirados insistem nos métodos velhos de fazer o corpo-a-corpo com os eleitores, acompanhei a gravação do primeiro clipe da banda Os Valentinos.
Já conhecia o som dos meninos, desde que me adicionaram no myspace.
É bom, é rock!
A coincidência foi encontrar meu filho trabalhado no set.