In memoriam to Cristiano - my best tattoer


Não foi um, nem dois.
Muitos amigos se foram. Alguns, acho que não queriam ir, tinham fome de viver, mas foram levados pela doença. Outros, bem mais jovens, cansaram. Como posso explicar: apagaram a luz.
Cris, eu falava de Vc para everyone... mas nem precisava... todos viam, veem meus braços rasgados com seu traço e me paravam, param, me elogiavam, elogiam, pediam pra beijar Nefertiti, a tattoo que Você mais gostava, feita sem contorno, colorida como uma transfer em luz e sombra.
Meu corpo foi, aos poucos, construído por Vc.
Em agosto, escolhi homenagear meu pai (recém falecido) com o sol de Akhenaton. Este foi seu último desenho na minha pele, ali aconteceu nossa última conversa sobre rock (metal).
Antes, em fevereiro, estreiei sua máquina nova, vinda de Londres, com uma fênix. As fotos foram parar num blog em Israel.
E eu tinha planos para nós, queria fazer Maat - Deusa egípcia da justiça, ajoelhada e de asas abertas nas costas, mas você se foi. Why?
Saiba que eu adorava Você, confiava em Você, porque sabia trabalhar na minha pele, tinha o traço delicado, mãos leves, era cool. Vou sentir saudades.
Mas por muito tempo (assim espero) todos saberão que você existiu, através das minhas tattoos, ou melhor, das suas tattoos, que comigo envelhecerão.
Não sei bem o que pensar. Só consigo dizer: im so sorry,