eu não sei.

É engraçado como acontecimentos, eventos, situações circulam pela nossa mente.
Tem coisas que desaparecem, pra surgirem de repente, através de uma foto, de uma roupa, de uma palavra, de um lugar ou até mesmo de um gesto seu ou de alguém...
memórias!
Palavra ransosa, empoeirada, que parece não combinar com esses tempos.
tempo!
aquilo que não se apreende, não se compreende. Que é invisível, como meu status no msn e no gmail, na maior parte das vezes.
O tempo está aí, aqui ou melhor, já foi.
tempo e memória combinam, sim.
Hoje, a partir de uma foto postada no facebook, lembrei de um espaço e de uma ação que tinha sumido da minha mente.
tempo/espaço/ação
Na foto, uma amiga corria com seus cabelos vermelhos - a la 'Run, Lola, Run', no espaço vazio.
Eu também estava lá, nos 700m2 do 24o andar, dos 30 desenhados por Rui Ohtake, que é quase inhabitado, mas que abriga, no térreo, o Instituto Tomie Ohtake.
Acho que foi em 2005, quando a fotógrafa Rochele Costi convidou algumas pessoas para criarem percursos sobre um símbolo do infinito riscado no chão, enquanto ela fotografava e filmava.
O vídeo se chamou 'Convite ao Infinito' e foi exposto no primeiro andar do Instituto.
Na edição, minha silhueta apareceu correndo sobre as muretas que contornavam as janelas, ao por de um sol apocalíptico, como os que costumam acontecer em São Paulo, sensação criada pela alta concentração de poluentes no ar.
Pena que não tenho fotos disso.
fotos!
são imagens mortas do tempo quando (ainda) era presente.
[tou bem chata, eu sei... e ufff! nostálgica]