Filmes que me fizeram chorar

Sim, sou 'fazedora' dos quiz do facebook.
Dei, até, entrevista sobre o assunto pra Carol Ramos do site Skol Beats. Alguns são legais e me representam, outros são bobos, mas divertidos.
Este post se relaciona com um quiz que fiz na noite passada: Quais os cinco filmes que me fizeram chorar!
Choro fácil em filmes, não importa a mídia, o formato, se no cinema ou em DVd...,
Já vi muitos filmes lindos, fortes, políticos, poéticos, lúdicos que me fizeram pensar, que me jogaram pro futuro, pro passado e mostraram a vida através de personagens soturnos, rebeldes, introspectivos, irreais.
Por exemplo, Leloo do 5o elemento tem habilidades e pureza que eu gostaria de ter. Rachel de Blade Runner é um ícone que adoro imitar, em especial, a cena em que ela está diante do piano, desprende o cabelo e o ajeita, movendo apenas o punho direito para deslizar os dedos duros de replicante.
Casa Vazia, O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, Subway, Easy Rider, Mad Max, Manderlay e Dolls são filmes que adoro ver e rever.
Mas os cinco filmes listados abaixo, são muito especiais, eles identificam/ilustram/marcam momentos precisos na minha vida. Assim, os vi diversas vezes e chorei compulsivamente em todas elas.

Quadrophenia - traduz meu sonho adolescente, minhas crenças meio MOD, meu jeito de ser ou de querer ser (como escrevi no texto do perfil do blog) e... todo amor/ódio e dor que isso representa;

Edward Scissorhands - quando não acreditava que pudesse existir amor leve, doce e construtivo. hehe, no caso de Edward, a construção passa pela destruição... mas é sempre assim;

Dangerous Minds - quando odiava as regras da escola municipal onde dava aula de artes (COHAB, periferia de Porto Alegre)e queria sair de lá. No recreio, preferia ficar no pátio conversando com os alunos, porque sabia que a agressividade deles (não se manifestava muito comigo) era falta de olhar no olho e de identificar/mostrar como eles eram lindos e bons em muitas coisas... Sim, havia resistência pra chegar naqueles coraçõezinhos, mas nada que honestidade e arte não revertessem.

The Devil Wears Prada - o filme foi lançado no mesmo momento em que eu estava desencantada e enjoada do mundo da moda;

Into the Wild - o filme de Sean Penn é recente, já descrevi aqui, como vários caminhos me levaram a est história e a vê-lo no cinema. E claro, chorar muito ao identificar dentro de mim, o mesmo desejo de wandering e getting lost do protagonista. Meu run away teve um final mais feliz.